Mercado espera PIB maior em 2024 e eleva projeção de inflação para o próximo ano
A projeção do relatório Focus do Banco Central para o IPCA de 2024 oscilou de 4,37% para 4,38%, ainda próxima do teto da meta, de 4,50%. Nos últimos dias, 43 instituições revisaram as estimativas do mesmo índice, aumentando de 4,36% para 4,40%. As projeções os prazos mais longos também se mantiveram descoladas do centro da meta. Para 2026, seguiu em 3,60%, mesmo patamar de um mês antes. Para 2027, seguiu em 3,50% pela 66ª semana consecutiva. O Copom espera que a inflação atinja 3,5% no primeiro trimestre de 2026, com a trajetória de Selic embutida no Focus e dólar a R$ 5,60, evoluindo conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC).
Shopping centers comemoram aumento no número de lojas
De acordo com levantamento da Abrasce, os shoppings brasileiros ganharam novas lojas de 1.254 marcas no segundo trimestre do ano, um salto de 9,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. O segmento de alimentação e bebidas foi o que mais cresceu (26%), com aberturas de lojas de 319 marcas diferentes. Em seguida, aparece o setor de vestuário (18%), com 229 marcas distintas, destacando-se no trimestre lojas como Loungerie, Youcom, Hering e Carter’s. Na sequência, vêm as categorias de perfumaria e cosméticos (7%), artigos para o lar, decoração e presentes (6%) e calçados (5%).
Perspectivas para a Black Friday: intenção de gasto sobe 43%
Pesquisa inédita da Opinion Box e da Dito traz contribuições importantes para a preparação do varejo em relação à Black Friday 2024. que as empresas se preparem para o e-commerce e a data comercial este ano. Segundo o levantamento, a Black Friday de 2024 promete ser um sucesso. Entre os consumidores, 55% já sabem o que pretendem comprar na data, enquanto 35% ainda estão indecisos e podem mudar de ideia. A janela de decisão fica entre 3 meses antes da data e algumas semanas anteriores à comemoração.
De maneira geral, o que aparece como mais importante para os clientes na data é: preço baixo (51%), frete grátis (41%), valor alto de desconto (30%) e ser uma loja já conhecida (17%). Além disso, há o momento antes da compra. Cada vez mais, os consumidores pesquisam os produtos coma antecedência – 68% declararam que fazem comparações, enquanto 59% buscam avaliações da marca no Google e 49%, nas redes sociais. O canal preferido para receber promoções e ofertas é o e-mail (39%), enquanto o WhatsApp aparece em segundo lugar, com 21% da preferência.
