Você sente que o seu negócio digital está sempre “patinando”? Você investe em tecnologia, marketing, logística e equipe, mas a sensação é que o crescimento não acompanha o esforço. E cada nova etapa — integração de sistemas, atendimento, entrega — só parece complicar mais a operação.
Se esse é o seu cenário, você não está sozinho. A verdade é que muitos varejistas e empreendedores digitais enfrentam esse desafio quando tentam escalar suas vendas online. Foi justamente para resolver esse problema que surgiu o modelo de full commerce.
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Mas afinal, o que é full commerce?
Full commerce é um modelo de negócio em que uma empresa terceiriza toda a operação de e-commerce para um parceiro especializado. Esse parceiro assume desde a criação da loja virtual até a logística, atendimento ao cliente e performance em vendas.
Pense em um atalho estratégico. Em vez de montar uma equipe para cuidar de cada ponto da cadeia, você contrata um serviço completo, com quem já tem o know-how e a estrutura prontos para rodar.
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Uma analogia simples para entender
Imagine que você quer abrir um restaurante. Você pode:
- Alugar um imóvel, contratar cozinheiros, montar o cardápio, cuidar do marketing, atendimento, compras e tudo mais sozinho.
- Ou, você pode licenciar sua marca para uma rede especializada, que monta, opera e gerencia tudo pra você, enquanto você acompanha os resultados e participa das decisões estratégicas.
No varejo digital, o full commerce é esse segundo caminho. Empresas que oferecem esse serviço são Selia, Infracommerce, Fullcommerce.
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Como funciona o full commerce na prática?
O parceiro de full commerce atua como uma verdadeira “extensão” do seu negócio. Ele pode cuidar de:
- Criação e gestão da loja virtual (plataforma, UX, integração com meios de pagamento)
- Gestão de marketplaces (como Mercado Livre, Amazon, Magalu)
- Logística completa (armazenagem, picking, packing, entrega e reverse)
- SAC e atendimento ao cliente
- Marketing digital e mídia paga
- Gestão de estoque e operações fiscais
Você entra com a marca, o produto e a estratégia — e o parceiro cuida da execução.
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Quem usa esse modelo no Brasil?
Grandes marcas como Oakley, Arezzo e Samsung já adotaram o modelo de full commerce para acelerar suas vendas digitais. Um exemplo relevante é o da Amaro, que nasceu 100% digital e contou com uma operação enxuta e integrada desde o início. Isso permitiu crescimento rápido e foco total em branding e inovação de produto.
Outro caso é a Reserva, que expandiu com apoio de parceiros de full commerce para vender em marketplaces, ganhando escala sem perder controle da experiência.
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Quais são as vantagens reais do full commerce?
- Agilidade para escalar
Com o full commerce, você não precisa perder meses estruturando time, tecnologia e logística. Isso já vem pronto. É como entrar num carro já ligado, com o tanque cheio e o GPS programado.
- Redução de custo operacional
Montar um time completo de e-commerce exige alto investimento. Com o modelo full commerce, você dilui esses custos em uma estrutura compartilhada e especializada, muitas vezes com modelo de remuneração por performance.
- Foco total no core do seu negócio
Você pode direcionar energia para o que realmente importa: desenvolver bons produtos, fortalecer sua marca, atender melhor o seu cliente.
- Acesso imediato a expertise e tecnologia
As melhores ferramentas de CRM, analytics, plataformas de venda e automação de marketing já fazem parte do pacote. Sem você precisar contratar ou configurar.
- Ganho de performance
Parceiros de full commerce vivem de fazer lojas venderem mais. Por isso, têm times e estratégias prontos para escalar sua operação com mais eficiência do que um time interno recém-formado.
Full commerce serve para todo mundo?
Nem sempre. Se você tem uma operação robusta, com time interno maduro e tecnologia própria, talvez o full commerce não seja o melhor caminho. Nesse caso, pode valer mais a pena adotar um modelo híbrido, em que você terceiriza apenas partes da operação, como logística ou mídia paga.
Por outro lado, para negócios em crescimento, que querem entrar no digital com força e rapidez, o modelo é ideal. E funciona também para marcas tradicionais do varejo físico que estão migrando para o online.
O que avaliar antes de contratar um parceiro de full commerce?
- Histórico e cases de sucesso
- Capacidade tecnológica e logística
- Modelo de remuneração e cláusulas de SLA
- Transparência nos relatórios e indicadores
- Alinhamento de valores e visão de negócio
Aqui, a confiança é essencial. Você está colocando a sua operação nas mãos de outro. Por isso, escolha com base em dados, reputação e alinhamento estratégico.
E o risco de perder o controle?
Essa é uma preocupação comum — e legítima. Mas ela é superada com contratos bem estruturados, dashboards de acompanhamento e reuniões frequentes. Um bom parceiro de full commerce quer crescer junto com você. Ele não substitui a sua visão de negócio, apenas potencializa sua capacidade de executá-la.
Uma sugestão para você
Se você está buscando crescimento com eficiência e quer focar no que realmente sabe fazer, o full commerce pode ser o seu próximo passo.
Não se trata de abrir mão do controle, mas de ganhar velocidade, estrutura e escala. Em um mercado competitivo como o varejo digital, isso pode ser o diferencial entre crescer ou apenas sobreviver.
