A C&A mandou muito bem em 2024: cresceu 16% nas vendas e saiu de um prejuízo para um lucro de R$ 452 milhões. Nem a chegada da H&M ao Brasil nem a expansão da Shein com fornecedores locais tiraram o sono do CEO Paulo Correa. Ele acredita que a experiência de 50 anos da empresa no país e o conhecimento do gosto da mulher brasileira são diferenciais que mantêm a C&A forte no mercado.
Um dos grandes trunfos da C&A tem sido o uso inteligente de dados. A empresa investiu em algoritmos que analisam tendências nas redes sociais e sites de moda, permitindo que ela se antecipe às mudanças do mercado. Um exemplo disso foi quando camisetas de uma coleção retrô da série “Entre Tapas e Beijos” começaram a vender muito após a indicação ao Oscar. A C&A rapidamente aumentou a oferta desses produtos nas lojas, atendendo à demanda dos clientes.
Além disso, a empresa tem focado na renovação de suas lojas físicas. As unidades reformadas apresentaram um aumento significativo nas vendas por metro quadrado, graças a uma melhor disposição dos produtos e uma experiência de compra mais agradável para os clientes.
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Diversificação com Novas Categorias: Beleza e Bem-Estar em Alta
A C&A também está diversificando suas categorias de produtos, investindo em áreas como beleza e bem-estar, com linhas próprias que vêm ganhando força no mercado.
Apesar de um cenário macroeconômico desafiador previsto para 2025, Paulo Correa está confiante. Ele acredita que, mesmo com ventos contrários, a empresa pode continuar crescendo ao se manter relevante e atrativa para os clientes.
Em resumo, a C&A tem mostrado que, com estratégia, inovação e foco no cliente, é possível crescer e se destacar mesmo em um mercado competitivo.
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