Mais collabs e benefícios das marcas na Black Friday deste ano
Além de descontos a partir de 30%, os consumidores estão com as expectativas elevadas sobre as marcas na Black Friday deste ano. Segundo as pesquisas, os compradores estão guardando dinheiro para gastar em novembro. 65% dos consumidores acreditam que as ofertas das marcas são muito repetitivas e esperam novidades, enquanto outros 69% gostariam de ver mais parcerias exclusivas. E para escolher onde e com quem comprar produtos disponíveis em vários fornecedores, a decisão poderá ser definida pelos benefícios oferecidos, como serviços gratuitos, cashbacks e clubes de assinatura ou de fidelidade que ofereçam vantagens aos clientes.
Para 56% dos tomadores de decisão, é difícil ou muito difícil inovar tendo em vista os compromissos com resultados no dia a dia em um contexto econômico e financeiro mais amplo. No entanto, para aqueles que vão além do varejo tradicional, e arriscam parcerias inusitadas, têm oportunidade de gerar até 40% da receita com as collabs.
Lojas com cara de casa são uma tendência
Os limites entre comércio e hospitalidade estão cada vez mais fluídos com a ampliação das experiências dos consumidores em espaços cada vez mais baseados em serviços. A Fast Shop é um exemplo de marcas que têm apostado nessa conexão com o cliente. Das lojas físicas tradicionais para experiências de lojas imersivas, o varejo caminha para um novo momento: o foco no envolvimento de seus clientes vai além da simples exibição de produtos, para maior conexão emocional com o seu público.
São muitos os negócios dispostos a expandir o seu ecossistema, por meio de novos espaços que estejam baseados em serviços. A criação dessas novas áreas dentro de pontos de venda que já existiam acabam por criar novos formatos de loja, algo mais com “cara de casa”. Nas megalojas da Fast Shop, por exemplo, uma cafeteria ocupa espaço privilegiado entre as estantes de eletrônicos e eletrodomésticos. Essa decisão revela muito do que a loja quer provocar e transmitir a seus clientes.
Bets já comprometem compras no varejo
Em pesquisa online realizada pela Varejo 360, 48% dos entrevistados declararam que já fizeram apostas em plataformas online, enquanto 35% destes apostadores afirmaram que as apostas afetaram os gastos não essenciais, como a aquisição de roupas, calçados, eletrodomésticos e idas a restaurantes e espaços de lazer. E mais: 27% informaram que as apostas atingiram os gastos essenciais, como compras em supermercados e pagamento de aluguel, condomínio, contas de água, energia e telefone.
Os gastos com apostas, de acordo com a pesquisa, em sua maioria (69% dos entrevistados), vão até R$ 50 mensais. Outros 18% declararam que gastam entre R$ 50 e R$ 100 por mês. Nos cálculos da Varejo 360, uma empresa de inteligência e pesquisa de mercado, dá para estimar que os gastos com bets podem variar de R$ 16,8 bilhões a R$ 38,4 bilhões por ano. Recente relatório divulgado pelo banco Itaú estima gasto líquido com apostas em R$ 24 bilhões por ano no Brasil e receita anual variando entre R$ 8 bilhões e R$ 20 bilhões.