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Como os shoppings estão se reinventando para crescer em tempos de incerteza

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Os shoppings centers estão se reinventando: eles deixaram de ser apenas locais de compras para se tornarem verdadeiros centros de experiências, combinando varejo, serviços, entretenimento e lazer. É o que mostra a matéria publicada no portal NeoFeed.

Essa transformação permite que o setor enfrente as incertezas econômicas com mais segurança. No terceiro trimestre de 2024, os shoppings brasileiros alcançaram uma taxa de ocupação de 94,7%, considerada saudável pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

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Cenário atual

Atualmente, cerca de 60% dos brasileiros frequentam shoppings não apenas para compras, mas para cuidar da beleza, exercitar-se, assistir a filmes ou peças teatrais, passear com crianças e pets, fazer refeições, consultas médicas, resolver questões burocráticas e até estudar.

Hoje, 84,9% dos shoppings no país contam com salões de cabeleireiro, 63,6% têm academias de ginástica, 49% possuem supermercados e 32% abrigam faculdades. Esses serviços estratégicos aumentam a frequência de visitas e engajamento do público.

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Grandes grupos estão se mexendo em prol da sobrevivência

A Allos, que possui 58 centros comerciais em 40 cidades brasileiras, reposicionou sua marca e agora se define como uma plataforma de varejo, entretenimento e serviços. A gastronomia é um dos focos da empresa, com crescimento de 48% nos serviços de alimentação nos últimos cinco anos.

O modelo de “casual dining”, que oferece ambientes mais confortáveis e refeições servidas por garçons, está ganhando espaço. Por exemplo, parte do estacionamento do Shopping Tijuca, no Rio de Janeiro, será transformada em um hub com 29 restaurantes e bares, chamado Taste Lab, seguindo o modelo já em funcionamento no Norte Shopping, também na capital fluminense.

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Serviços em alta

Além disso, os shoppings estão investindo em áreas de lazer e entretenimento para atrair mais visitantes. Por exemplo: o Botafogo Praia Shopping, no Rio de Janeiro, transformou um terraço que abrigava aparelhos de ar-condicionado em um restaurante com vista para a Baía da Guanabara, tornando-se um ponto turístico.

Essa diversificação de serviços e experiências tem sido fundamental para o crescimento dos shoppings em tempos incertos. Em 2024, os 639 centros comerciais espalhados pelo Brasil faturaram R$ 194,7 bilhões, um aumento de 5,2% em relação a 2022. Mantido esse ritmo, 2025 promete ser igualmente promissor para o setor.

Em resumo, os shoppings estão se adaptando às novas demandas dos consumidores, oferecendo uma variedade de serviços e experiências que vão além das compras tradicionais, garantindo relevância e crescimento mesmo em tempos desafiadores.

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