A Big Bets, gestora de venture capital, acaba de realizar o primeiro fechamento de seu segundo fundo, captando R$ 150 milhões de uma meta total de R$ 300 milhões.
A Spectra, renomada investidora em fundos ilíquidos no Brasil, liderou essa rodada com um aporte de R$ 60 milhões, repetindo a parceria estabelecida no primeiro fundo da Big Bets.
A estratégia deste novo fundo permanece focada em empresas de software e tecnologia nos estágios seed e pré-seed, sem componentes físicos. Alexandre Mello, fundador da Big Bets e ex-sócio da Advent, destaca que essas empresas oferecem retornos elevados devido ao rápido crescimento e eficiência de capital.
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Decisões fundamentadas
A Spectra, antes de investir, analisou benchmarks e constatou que as empresas do portfólio da Big Bets crescem acima da média do setor, consumindo metade do caixa típico.
No primeiro fundo, a Big Bets investiu em empresas como a Unico, líder em biometria facial e identidade digital no Brasil; a Conta Simples, que oferece soluções de pagamentos e contas digitais para empresas; e a UME, que utiliza inteligência artificial para aprimorar a concessão de crédito no mercado de crediário digital.
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Marcando território
Atualmente, cinco das 33 empresas do portfólio estão posicionadas para retornar o valor total do fundo nos próximos três anos. Alexandre atribui parte desse sucesso à decisão da gestora de evitar a euforia do mercado de venture capital em 2021, optando por um investimento mais cauteloso. Com a redução do volume de investimentos em 2022, a Big Bets intensificou suas atividades, realizando 7 investimentos no segundo semestre.
Com essa abordagem estratégica e disciplinada, a Big Bets continua a fortalecer sua posição no cenário de venture capital brasileiro, impulsionando o crescimento de empresas inovadoras e promissoras no setor de tecnologia.
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