O varejo de alimentos na América do Norte está evoluindo rápido! E como não poderia ser diferente, questões envolvendo essa temática foram discutidas na NRF 2025. Supermercados e hipermercados estão perdendo espaço para canais mais convenientes, como e-commerce, drive-through, clique e retire, além de redes focadas em economia, como armazéns e lojas de desconto.
Michelle Evans, líder global de insights da Euromonitor International, destacou na NRF 2025 que “as ocasiões de alimentação estão se misturando, e isso reflete nos padrões de consumo”.
As projeções mostram que o e-commerce de alimentos deve crescer 5% este ano, enquanto serviços de alimentação avançam 2,7%. Em contrapartida, o setor de alimentos na América do Norte em geral cresce apenas 1%.
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Amazon vs Walmart: Quem domina o terreno?
Apesar do domínio da Amazon e do Walmart nas compras online, há nuances importantes.
- Amazon: Líder em produtos não comestíveis, impulsionada por serviços como Prime e assinaturas.
- Walmart: Rei dos itens comestíveis, especialmente os não perecíveis, com um crescimento impressionante de 7,8% desde 2022.
O Walmart tem apostado pesado em sua vasta rede de lojas como hubs de distribuição, além de investir no modelo click-and-collect e em melhorias na cadeia de suprimentos. Isso garantiu maior participação em itens essenciais, como laticínios, carnes processadas e frutos do mar.
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Preço x valores: o novo dilema dos consumidores
Embora o preço ainda seja um fator decisivo, ele está perdendo espaço para questões de valores pessoais. Muitos consumidores agora preferem marcas que refletem suas crenças, e 27% afirmam boicotar empresas que não se alinham com seus valores.
Além disso, 30% dos consumidores digitais compram de marcas que compartilham suas visões sociais ou políticas, mostrando que o varejo precisa se conectar mais profundamente com seus clientes.
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NRF 2025: Digitalização e conveniência
Com 58% dos consumidores globais pesquisando alimentos online antes de comprar, a jornada de compras está mais complexa. Para se destacar, supermercados precisam oferecer conveniência em várias frentes — desde smartphones até lojas físicas que funcionam como centros de distribuição.
Evans enfatiza que a tecnologia é fundamental para atender essas expectativas crescentes, tanto no online quanto no offline.
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Novas fontes de receita
Outro movimento que ganha força são as redes de mídia de varejo, onde varejistas monetizam seu público. As lojas, mais do que nunca, estão se tornando não apenas locais de compra, mas também hubs de descoberta, distribuição e novos modelos de negócios.
O futuro do varejo de alimentos é dinâmico e cheio de possibilidades. Quem investir em tecnologia, conveniência e conexão emocional com os consumidores estará um passo à frente!
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