Claudia Woods, um nome já reconhecido no cenário corporativo, está assumindo um novo e desafiador papel como CEO da BAT (British American Tobacco) no Brasil. Após sua trajetória marcante liderando empresas como Uber e WeWork no País, Claudia agora tem como objetivo guiar a BAT em um movimento estratégico de reinvenção e diversificação de receitas.
A BAT, tradicionalmente conhecida por seu mercado de cigarros, está em plena transformação global. Com a meta de 50% de sua receita proveniente de produtos não combustíveis até 2030, a gigante do setor busca se consolidar em categorias como cigarros eletrônicos, dispositivos de aquecimento de tabaco e produtos de nicotina oral.
No Brasil, esse movimento é ainda mais desafiador, já que o país proíbe a comercialização de alternativas como cigarros eletrônicos.
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Desafios robustos pela frente
Para Claudia, o objetivo é claro: “construir um diálogo robusto sobre a regulação do setor e mostrar que existe um mercado relevante e demandante por essas novas categorias”.
No entanto, sua missão vai além da regulação. Ela chega com a tarefa de diversificar a atuação da BAT e, ao mesmo tempo, potencializar seu crescimento em um mercado tão dinâmico como o brasileiro.
A escolha de Claudia faz parte da estratégia da empresa de trazer lideranças que pensem fora da caixa e tragam visões de outros setores. E ela tem o perfil ideal para isso. Sua passagem pela Uber e WeWork trouxe uma bagagem repleta de inovação, crescimento exponencial e habilidades para lidar com mercados altamente regulados.
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Cigarros eletrônicos em evidência
No Brasil, a BAT também trabalha para transformar sua marca em algo mais próximo do consumidor. Prova disso é o sucesso da linha Vuse, de cigarros eletrônicos, que já alcançou 8 milhões de consumidores globalmente – e, apesar de sua proibição no Brasil, tem gerado discussões sobre a necessidade de alternativas para consumidores de tabaco.
O mercado brasileiro, no entanto, continua sendo um dos principais para a BAT em termos de cigarros tradicionais. Com 4,4 bilhões de libras de receita em 2022, o país é o terceiro maior mercado global para a companhia. Mas, com um cenário mundial em constante evolução, a diversificação não é apenas uma oportunidade – é uma necessidade estratégica.
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Inovação é o caminho para a Claudia Woods
Claudia chega com o olhar no futuro, pronta para unir tecnologia, inovação e estratégia para transformar o jeito como o consumidor brasileiro vê a BAT e seus produtos. Ela destaca a necessidade de um trabalho conjunto com o governo e a sociedade para avançar em políticas de regulamentação que beneficiem todas as partes.
Ao longo de sua trajetória, Claudia Woods já mostrou que sabe lidar com pressão, inovação e mercados desafiadores. Agora, na BAT, ela encara uma jornada ainda mais estratégica: reinventar um mercado, conectar consumidores a novas possibilidades e garantir que a empresa continue liderando, mas com novos ventos soprando a seu favor.
O que podemos esperar? Uma empresa mais moderna, conectada às demandas dos consumidores e capaz de liderar a transição para um futuro mais diversificado.