As ações da Natura &Co (NTCO3) enfrentam uma tempestade no mercado financeiro! Após um tombo de quase 30% na última sexta-feira, os papéis da companhia continuam em queda nesta segunda-feira (17), atingindo novas mínimas históricas.
O gatilho para essa derrocada foi o duplo rebaixamento promovido pelo J.P. Morgan, que reduziu a recomendação de “compra” para “neutra” e ajustou o preço-alvo de R$ 21 para R$ 11.
Os analistas do banco expressaram preocupações sobre a trajetória da empresa, destacando que, embora os fundamentos de longo prazo permaneçam sólidos, o caminho até a estabilidade operacional será turbulento.
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Perspectivas para os investidores
A divulgação dos resultados do quarto trimestre revelou margens mais fracas do que o esperado, abalando a confiança dos investidores e contribuindo para a expressiva queda das ações.
Diante desse cenário desafiador, o J.P. Morgan adota uma postura mais cautelosa, optando por aguardar a implementação eficaz das estratégias da Natura &Co antes de retomar uma posição otimista em relação à empresa.
A Natura &Co enfrenta um momento crítico, e o mercado observa atentamente os próximos passos da companhia na busca por recuperação e fortalecimento de sua posição no setor.
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Impactos no varejo global
No varejo, a queda expressiva das ações da Natura &Co e a incerteza em relação à sua recuperação impactam diretamente a confiança dos investidores e podem influenciar a dinâmica do setor.
Empresas concorrentes podem se beneficiar temporariamente da fragilidade da Natura &Co, enquanto fornecedores e parceiros comerciais podem adotar uma postura mais cautelosa em suas negociações.
Além disso, caso a instabilidade persista, a empresa pode ser forçada a revisar sua estratégia de preços, distribuição e investimentos, o que pode afetar a competitividade e o desempenho do varejo de cosméticos como um todo.