Marcas esportivas de renome, como Nike, Adidas e Red Bull, estão adotando uma estratégia ousada para conquistar as novas gerações: firmar parcerias com talentos ainda no ensino médio.
Tradicionalmente, os patrocínios começavam na universidade, mas agora essas empresas estão antecipando suas apostas para identificar os próximos ícones do esporte.
Nos Estados Unidos, cerca de 40 associações estaduais de estudantes do ensino médio permitem contratos NIL (“nome, imagem e semelhança”), possibilitando que jovens atletas licenciem sua imagem para fins comerciais.
Em 2024, os investimentos nesses acordos atingiram aproximadamente US$ 338 milhões, quase o dobro dos US$ 171 milhões registrados no ano anterior, segundo a plataforma Opendorse.
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A busca pelo novo Michael Jordan
A Adidas, por exemplo, assinou com Ethan Holliday, promissor jogador de beisebol de 17 anos do Stillwater High School, em Oklahoma. A marca também garantiu uma parceria com a jovem estrela do basquete, Kaleena Smith, que se formará em 2027.
Enquanto isso, a Red Bull apostou em AJ Dybantsa, ainda menor de 18 anos, e a Nike firmou um contrato de vários anos com a jogadora de basquete Bella Hines para sua linha Jordan, inspirada no lendário Michael Jordan.
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Tecnologia como aliada
Esses contratos são financeiramente mais acessíveis para as marcas. Jovens atletas podem receber entre US$ 500 e US$ 2.000 por post em redes sociais, com potencial de contratos de até seis dígitos em casos excepcionais, conforme dados da Opendorse. Contudo, essa abordagem apresenta riscos, já que poucos desses jovens talentos alcançam o estrelato no competitivo mundo do esporte profissional.
Ao antecipar parcerias e investir em promessas esportivas, essas marcas buscam não apenas economizar em contratos futuros, mas também moldar e influenciar a próxima geração de superestrelas desde o início de suas carreiras.
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