OXXO no Brasil: Como a Rede de Conveniência Está Ganhando Cada Vez Mais Espaço no Varejo

OXXO no Brasil: Como a Rede de Conveniência Está Ganhando Cada Vez Mais Espaço no Varejo

​A rede mexicana de lojas de conveniência OXXO desembarcou no Brasil em 2020 e, desde então, tem protagonizado uma expansão meteórica que não passa despercebida. Em São Paulo, onde concentra suas operações, é comum encontrar duas ou até três unidades a poucos metros de distância. Em apenas cinco anos, a empresa, fruto da parceria entre a mexicana Femsa e a brasileira Raízen (RAIZ4), já inaugurou impressionantes 600 lojas. ​

Essa rápida proliferação levanta questionamentos sobre a sustentabilidade desse crescimento, especialmente em um cenário econômico desafiador. Com a taxa Selic próxima de 15% e sinais de enfraquecimento no varejo alimentar, empresas tradicionais do setor, como Pão de Açúcar (PCAR3) e Carrefour (CRFB3), apresentaram resultados abaixo das expectativas no último trimestre. ​

Leia também: Nova marca no mercado – Atto Primo: Licor de Pistache de Qualidade Premium

O Futuro do OXXO no Brasil: O Que Esperar?

Apesar dos desafios macroeconômicos, Abelardo Garcia, diretor comercial, de marketing e negócios digitais do OXXO, mantém o otimismo. Ele afirma que os resultados estão alinhados com o plano de negócios original e que a recepção dos consumidores brasileiros tem sido positiva. A estratégia é continuar a expansão no estado de São Paulo, explorando oportunidades de penetração e ajustando as abordagens conforme necessário. ​

A ascensão do OXXO no Brasil reflete uma mudança nos hábitos de consumo. Se antes os hipermercados dominavam as preferências, agora os consumidores têm optado por atacarejos e lojas de conveniência de bairro. O OXXO atende a essa demanda oferecendo uma “super conveniência”, reunindo em um único local produtos para consumo imediato, como pães frescos e café, além de disponibilizar espaços com mesinhas para os clientes. ​

Essa transformação no varejo brasileiro destaca a importância de compreender e se adaptar às novas preferências dos consumidores, que buscam praticidade e proximidade em suas compras diárias.

Você pode se interessar por isso: Abordagem, sangue nos olhos, faca na caveira? Até quando vamos continuar agredindo nossos consumidores?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *